Todos (mas mesmo todos) os dias contam!

Hoje estava a deambular no livro mais concorrido dos nossos dias, quando encontrei numa partilha de alguém uma imagem que me fez parar, fitar-me a mim mesma em pensamento e depois (de sorrir) decidir partilhar convosco.

A imagem é de uma simplicidade que as linhas já nossas conhecidas de há muito, nos permitem reconhecer de imediato. E claro, nos fazem valer a pena parar só para a curiosidade corriqueira.
Mas a mensagem, essa sim.

Quão poderosa pode ser?

O que mais me envolveu no poder da mensagem, é a percepção do quanto adiamos coisas na nossa vida.

Quantas vezes não fizemos uma viagem, porque não era o momento certo.
Quantas vezes adiámos uma mudança, porque precisamos que algo que nem bem sabemos se irá haver ou ter lugar, aconteça primeiro.
Quantas vezes adiámos começos e fins de relações, experiências, momentos, só porque… não era o momento certo.

E na verdade, esse momento certo poderá nunca chegar.

Quantas pessoas terminam as suas vidas, com o chavão: “se soubesse o que sei hoje…” mas não era o momento certo!

Simplesmente, porque todos os momentos são certos! E nós só nos somos pelos momentos certos que sabemos criar ou adiar.
Vamos resultando aqui e ali. Vamos semeando a medo. E vamos colhendo o que o sonho não sonhou, ao invés de abundantes plantações de querer e conseguir.

A mim, o que mais me faz feliz em cada dia é ter criado cada oportunidade de fazer uma coisa diferente, de ter experimentado um sabor diferente, de ter falado com alguém novo.
Ou ter voltado para trás no caminho em que seguia, apressada, para ajudar a senhora que aqui anda há mais tempo neste mundo, só para a ajudar a recolher o que deixou escapar das suas mãos trémulas.
Receber em troca um sorriso, emoldurado pelas aspas da vida, pelos tormentos dos momentos conseguidos e outros tantos adiados. Mas… como poderia não o fazer?

Cada pequeno desvio que nos permitimos fazer na ajuda ao outro, no caminho que fazemos diferente quando vamos para o trabalho, no frasco que pegámos do produto errado na prateleira do supermercado, mas mesmo assim levamos para casa.
Pode ser um problema, mas pode ser uma grande oportunidade para o primeiro passo em que passou a ser o momento certo de fazer diferente!

Simplesmente porque: “E se não houver amanhã? Foste feliz hoje?”

Com amor,
Judite <3