Perdoa-te com mais frequência
O perdão é a porta de liberdade da alma!
Perdoar!?
Qual a – verdadeira – importância de um perdão?
E a quem devemos – realmente – perdoar?
As questões que te deixo hoje podem ser duras.
Primeiro porque vivemos num mundo em que perdoar é visto muitas vezes como fraqueza.
Depois porque este mundo nos incita a ver o perdão a algo que se aplica a uma falha.
E por fim, este mesmo mundo ensina que falhar é um erro terrível.
Então… e na lógica de pensar num perdão é algo que se faz quando algo terrível e imperdoável acontece… não há ego que sobreviva a perdoar.
E aqui está a questão… ou melhor, a resposta.
Não é o nosso lado material e carnal que lida com o perdão.
Porque esse não o entende.
Agora a nossa alma… a nossa alma sim. Viverá em paz, por aceitar e acolher o crescimento de todas as coisas. E, em leveza… deixá-las partir.
Faz poucas semanas tive um daqueles momentos de super insight, qual trovão a cair numa antena de raios.
Nos últimos anos vivi com um ‘peso extra’ por sentir responsabilidade por me ter envolvido numa situação que poderia ter sido injusta para com outra(s) pessoa(s).
E esse peso revelou-se em muitas coisas na minha vida. E foi somando mais e mais pesos.
Depois do trambolhão desse insight e de andar uns dias ‘a bater mal’ com isso (ninguém disse que estes processos são fáceis 😅), libertei a culpa pela situação e perdoei com amor, o tempo em que abracei responsabilidades a mais sobre ela.
Libertei peso na alma. E nas semanas seguintes perdi 10 kg no corpo.
E muitas coisas regressaram no seu espaço em mim. Muito de mim, regressou de novo a ocupar o seu lugar.
Apenas porque me perdoei com (auto)amor.
Nem sempre é fácil perceber nas dores que nos envolvemos. Ainda mais quando pensamos que, como terapeutas, temos todos os recursos.
Felizmente tenho terapeutas fantásticos (sim, eu também recebo terapia!!!), que me auxiliam onde eu não posso ir sozinha. Que me fazem olhar e avançar para onde sei que tenho que ir, mas não quero por medo da dor.
E tu? Também tens apoio para os teus processos de crescimento?
Com amor,
Judite