Aceitas… despir o teu coração?

‘E quando a garganta seca e as palavras não saem…?’

Já te sentiste assim?
Um aperto no estômago e na garganta. Uma voz que não projecta som. Um nó que não te deixa deglutir nem respirar.

Asfixiamo(-nos) nas nossas próprias palavras não ditas.
Temos dificuldade em exprimir as emoções e escondemo-nos nos nossos segredos na nossa profundidade.

Alguns dias atrás, ao dar conceitos da comunicação, à luz do modelo da PNL numa empresa, tive um formando que me perguntou sobre vários processos de autoconhecimento terapêuticos. E depois comentou se havia alguma coisa que nunca faria, era ‘deixar ser-se hipnotizado’.
Ri, com aquela gargalhada que já ouviste por aqui. E perguntei-lhe do que tinha medo.
‘É o meu lugar mais privado’ respondeu-me.

De facto, se há algo a que muito dificilmente qualquer um pode chegar, é aos segredos da nossa mente.

Agora… porque temos estes segredos?
Porque vivemos o pavor de revelar quem somos na nossa essência, de ir contra as normas de pensamento socialmente impostas, de nos afirmarmos na nossa individualidade de ideias e compreender as nossas crenças.

(ainda ontem falámos sobre isso no live com o @cura_de_luz… já assististe?)

Quando te convido a despires o teu coração é também um convite a partilhares o que te vai na alma, quando sentes que tens algo para dizer, quando precisas de por a tua voz em ação.

Sei que pode não ser fácil fazê-lo, ainda mais quando ainda não temos o hábito de colocar o nosso interior, despido assim… só que é uma viagem tão curativa.

Conta-me: Quando foi a última vez que te permitiste despir o teu coração? Como te sentiste?

Com amor, e de coração alegremente despido,
Judite