Sou o meu próprio infinito

Sou o meu próprio infinito,

Tenho dentro de mim o inicio e o fim de mim mesma,

Sou a antiguidade da minha alma e a juventude da minha vontade,

Sou a maturidade das marcas que acumulo neste corpo e a jovialidade da minha alegria,

Sou o fervor das vidas todas que vivi e a frescura do que ainda poderei transcender,

Sou o carrasco da minha prisão e permissão da linha liberdade.

Podemos fugir de nós mesmas. Só que iremos sempre encontrar os desafios que nos farão olhar para dentro das nossas dores.
Quando nada soubermos, tudo a vida irá fazer que encontremos, para nos olharmos e rompermos o casulo de uma lagarta esmorecida, para a transformação na mais bela borboleta.

Temos tudo, temos tanto.
Apenas nos poderá faltar a audácia de dar o salto que estende o braço em direção à possibilidade.

O que nos falta?
O que nos prende?

O medo!?…

O que é isso? Fito-o! Trato-o por tu. Arrumo-o para o lado.

E sigo… mesmo sem a certeza de quando e como chegar ao destino.
Vou aproveitando a viagem.

E tu? Como vais fazer este caminho?

Com amor,
Judite

 

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