Transmutar
Publicado em por Judite Resende
Transmutar!
Pensamos na mudança como transformação, mas, a transformação é (também) colher, observar, filtrar e concernar a escolha, que nos afasta ou aproxima de nós…
Faz 3 dias que abraço o meu período de inferno astral… o mês antecedente ao meu aniversário.
Nesta contagem decrescente ao meu aniversário vou fazendo o balanço, excluindo o que não segue comigo para o próximo ciclo.
Clarificando o que vai.
Abraçando o que ganhei (dentro de mim) e que seguiram para um novo ciclo.
Este ano pareceram segundos em tempo e décadas em vivências, mudanças…
Ufff… que intenso.
Foi extremamente intenso desde o primeiro dia.
Tanto que me senti a fechar portas velhas e a abrir novas (quase) todos os dias…
O reboliço emocional destes dias (próprio deste momento do ciclo) tem extraído de mim um potenciar ainda maior deste fecho de ano.
Quantas vivências, (re)encontros e revelações dentro de mim.
Fiz mil e uma coisas.
Vivi mil e um momentos de mudança.
Passou um ano desde o meu aniversário… e cá dentro, as vivências foram tantas e tão intensas, uma após uma, que se me contassem, julgaria ter sido um século inteiro de acontecimentos.
Sei, e confio, que a vida, o universo, só nos provê os desafios que temos capacidades para ultrapassar.
E dado o fecho de velhos ciclos e padrões e a abertura de novas vivências com olhares distintos, me traz o sinal que estou no bom caminho.
Por vezes penso se seria mais fácil ignorar alguns desafios e parar apenas para viver a vida calma, pacata, num rame rame, do mesmo todos os dias.
E depois lamento os pensamentos de ingratidão.
Pois se não estou nessa roda, é porque tenho as ferramentas e a consciência para fazer diferente. Acima de tudo para potenciar o meu ser de luz interno.
Para o poder deixar expandir.
Para poder chegar ao próximo nível em paz e tranquilidade de propósito cumprido.
Seria mais fácil agora ignorar todas as mensagens e propostas de fazer mais, de superar mais… seria, mas apenas por agora.
Um dia, no balanço desta vida, essa pacatez seria intranquilidade.
Então, aceito o desafio de poder viver, todos os dias, de melhor em melhor em mim.
Com resiliência, com coragem… e em amor,
Judite


