Porque vivemos na liderança de (des)igualdades de género?
Cara de quem passou o dia a partilhar com amor e que apesar de cansada, sente o nutrir da sua missão em ação.
Hoje foi dia de trabalhar a Liderança com 9 homens!
Sim… uma sala cheia de homens, team leaders técnicos, com a sua brutidade característica de quem anda no dia a dia a lidar com as rudezas da sua actividade, numa masculinidade esperada de resolução e firmeza, de serem “de ferro”
E ao mesmo tempo com o seu lado cuidador, da energia do feminino, de quem olha e preocupa-se com todos aqueles que no dia a dia contam com eles.
Depois de um dia de trabalho, de debate, de troca, de estar tantas horas em pé, chego ao final com uma certa alegria no peito e uma reflexão simultânea.
No meu trabalho no @liveintheflow_byjudite o meu público são as mulheres, mas é tão curioso como na formação me surgem, algumas (muitas) vezes, grupos masculinos para trabalhar temas associados ao olhar e cuidado do outro ou ao desenvolvimento da criatividade.
Muitas destas vezes, estes grupos partilham que gostavam de ter mais mulheres técnicas a concorrer para trabalhar consigo.
E isso, dá-me uma certa fé na humanidade.
No feminismo luta-se muito pela inclusão e pela igualdade.
Mas muitas vezes é esquecido a importância de desenvolver o equilíbrio das energias femininas e masculinas em cada um de nós: mulheres e homens.
Porque, de facto, onde há maior aceitação e confiança no espaço para essa igualdade é onde estas energias são vividas e trabalhadas também dessa forma.
Que possamos trabalhar em nós nesse sentido.
Que possamos viver em nós, e à nossa maneira, reconhecendo a mais valia da diferença, e simultaneamente da… equidade.
Para o efeito, e como ainda não criei os temas dos próximos workshops Live in The Flow, pré anunciados ontem, estou aqui, com a minha cabecinha a pensar nisso… e se o próximo workshop fosse mesmo sobre isto: viver o feminino e masculino divino em cada um/a de nós?
Com amor,
Judite