Partilhar… uma dávida nas nossas vidas!

Estava a ler este artigo do Observador, sobre a partilha e veio logo à memória, como a maior parte das pessoas fica chocada quando digo que não tenho carro (na verdade até tenho um, mas não vive comigo em Lisboa…).

Bem… mas como é possível?
E se precisas?
E se tens de ir para um local onde não há transportes?

Estas são algumas das questões que me colocam e a resposta é comum: Partilho!

Para quem vive em Lisboa, por exemplo, além dos afamados uber, taxify e outros sistemas de app com motorista, temos uma coisas fantástica: o carsharing!
Sim, carros, ligados a uma app, que podemos alugar ao minuto, com activação em segundos e na hora… e que nos simplifica a vida.

Extremamamente rentável, principalmente a quem a média de necessidade de utilização de carro é muito inferior ao número de dias que tem o mês.
Ora vejam: não pago estacionamento de parquimetro em lisboa, pois o próprio serviço inclui, não me preocupo com tratar do seguro, da revisão e inspeção, das avarias e arranjos, nem em ter de ver níveis de óleos e pressão de pneus… não me preocupo com desgaste… e acima de tudo… em ter de pagar por todas as horas que não uso.

Mas não fica por aqui. Se 10, 15, 100 pessoas podem usar o mesmo carro, em vez de cada um ter um estacionado à porta de casa, dias e dias sem utilização, poupa-se o espaço, que sobra para termos jardins na cidade, e poupa-se o planeta, por redução do uso de matéria prima…

Bem… eu só vejo vantagens neste sistema.
E gostaria mesmo de o encontrar por mais cidades em portugal!

Pensemos bem em todas as coisas que temos paradas em casa. Que usámos, talvez, uma única vez… Precisamos mesmo de ocupar o nosso espaço e de explorar assim o planeta?

Há uma base em tudo isto… algo que o nosso sistema educativo não nos ensina, pelo contrário: colaborar e partilhar devem ser os nossos mantras. Em vez de competir e acumular.

Vamos mudar e contribuir com impacto positivo para um novo mundo?

Com amor,
Judite <3