Desafio 52 semanas – semana 7
O sétimo desafio das 52 semanas foi concretizado com uma semana de atraso, mas sem desculpas!
O prometido é sempre é devido, por isso… rua fora, num Domingo solarengo, mas cheio de sono.
Num dia lindo para passear Lisboa, comecei o meu passeio baseado na carta nº 12 e na Baixa Pombalina, na Rua do Carmo, mesmo por baixo do passadiço do Elevador de Santa Justa.
Desci saltitante, as escadas para furar entre a fila de turistas, sempre infinita a aguardar a subida do elevador.
Estou na rua Áurea. Só quem desce esta rua em direção ao rio, consegue perceber o brilho que esta cidade tem. O reflexo do sol nos imponentes edifícios que rodeiam estas avenidas.
Na Rua da Conceição, esgueiro-me à direita, até à praça do Município.
Estamos muito perto da Praça do Comércio ou Terreiro do Paço, como preferirem chamar.
Aquilo que mais se tem em consonância é a imensidão deste campo, cada vez mais rodeado de fantásticas esplanadas.
A desaguar no rio e na pequena e fingida praia, mesmo no meio da cidade.
Aqui sossegam-se passeios.
Fazer a praça nos dois sentidos, dá-nos duas visões tão opostas.
Uma da imensidão do azul, que à direita se prolonga a alguns símbolos da cidade: a Ponte e o Cristo do outro lado.
E a do regresso, a visão sobre a colina do castelo, o do São Jorge, sob o Arco que nos leva à Rua Augusta, de quem partilha o nome.
Por baixo das arcadas que antecedem este ícone, estendem-se nos dois sentidos mesas com artesãos que expõem e vendem a sua arte.
Aqui já me apaixonei por muitas peças. Neste dia resisti. Tenho no destino final deste passeio um sítio que aguarda pra comprar outras coisas.
Depois de atravessar o arco, sigo pela direita, até à Rua da Madalena.
Encontro a loja Silva e Feijoó, onde paro para me deliciar uma vez mais. Tantas são as vezes que paro à porta para apreciar a surpresa que nos aguarda lá dentro.
Subo, a também animada, Rua dos Correeieros até à Praça da Figueira.
Nesta Praça, de onde partem a todo o instante eléctricos cheios de gente.
Onde circulam a todo o instante pessoas apressadas.
Onde o Castelo nos vigia, mesmo no alto da colina.
Aqui vive-se o campo, a serra, o artesanal. Tudo em forma de sabores que queremos levar no saco.
Aqui não resisto a pãezinhos, doces e rebuçados artesanais.
Mas há muito mais, para outros paladares.
O passeio está a chegar ao fim.
O Rossio fica do outro lado de uma fila de edifícios.
A partir do corredor que se abre de uma praça para a outra, surge nos meus olhos outras belezas da cidade. Não existe ponto onde o olhar se esgueire, que não seja beleza para apreciar.