Recomeçar: dor ou vitória?
Às vezes passamos por momentos inexplicáveis.
Vemo-nos cercados de todo o prejuízo das nossas escolhas, Em que tudo o que planeámos, lutámos, construímos parece querer ruir.
E não sabemos porquê.
Questionamos e repetimo-nos nas questões, tentando encontrar o primeiro motivo que nos prove que é real.
Onde falhámos? Porquê nós?
Vemo-nos em mil e uma injustiças e cobramos ao universo.
Encontramos uma tarefa árdua de querer manter tudo a funcionar, de tapar buracos e de segurar as vigas de uma casa que cai e pedaços
Em que toda a estrutura empurra a nossa casa, a vida, para a queda.
Talvez as fendas tenham aparecido e nós não as quisemos ver.
Talvez tenhamos tapado buracos, ignorando a sua origem.
Talvez tenhamos adiado aquele arranjo, com medo da necessária intervenção.
Talvez devêssemos ter fechado para obras, em vez de vivermos no meio dos destroços.
Mas às vezes os talvez não chegam para encontrar o motivo da destruição, porque talvez não estivéssemos lá.
Talvez sem o querer ver, mesmo que diante dos nossos olhos, insistentes e casmurros. Até podemos ter chamado de persistência ou resiliência, simplesmente não queríamos parar.
Mas há um dia que o cansaço é tanto, que corremos para segurar todas as paredes. Que nos socorremos de todos e quaisquer meios para continuar.
E o esforço é grande demais.
E precisamos de folgo, mas o ar rareia.
Às vezes temos de deixar ruir uma parede para levantar a casa inteira. Mas o medo do que pode ser a dimensão dessa queda é tão grande, que evitamos, adiamos, e vamos até ao último desespero.
Num perigo, que nem medimos, de ficar subterrados nos escombros.
E é nesse dia em que sacudimos tudo e enfrentamos todos os destroços que tudo começa a levantar de novo.
Às vezes… só precisamos de aprender lembrar os ruídos da nossa casa, de aprender a ouvi-la no tempo certo, não ter medo de intervir em vez de remendar. De destruir para construir mais e melhor.
Os passos atrás são o maior folgo para recomeços.
As pausas a essência da criação para novas formas.
Quando nos escutamos… quanto mais cedo escutamos as nossas angústias, e principalmente os maiores desejos do coração, sinceros, sem egos desmedidos, acabamos por nos pôr no caminho certo.
Quando deixamos de lutar para que o cavalo morto ganhe a corrida, conseguimos honrá-lo pela sua vida.
E aí sim, encontrar outras corridas, com tudo o que aprendemos com o honrado.
E de cabeça firme, pedir ajuda…
Sem medo de quão duro é mostrar que se escolheu mal,
Sem medo de quão duro é gritar ao mundo a falha
Mas o mais duro é ver a escolha e a falha como erro, porque de tudo o que mais importante é na queda, é aprendizagem de como construir a nova casa.
No dia em que tivermos de dar um passo atrás, ou dois, para podermos correr de seguida uma maratona, não hesitemos. Porque aí sim, teremos todas as possibilidades de reinventar e concretizar os sonhos.
Parados, na dor e com peso, nunca, mas nunca, poderemos chegar a tempo à meta.
E aí, depois de restabelecido o foco, de mudarmos a pele velha e dorida, (ou)vindo sincero do coração, podermos aportar, com real garra, a construção dos alicerces para a casa que perdurará além de nós mesmos.
Com amor,
Judite
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